O QUE É UMA ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO VEICULAR

Por Dr. Wander Barbosa em

Como Iniciar uma Associação e Proteção Veicular

O QUE É UMA ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO VEICULAR

O QUE É UMA ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO VEICULAR

Uma Associação de Proteção Veicular (APV) é uma organização formada por um grupo de pessoas que se unem para dividir os custos de eventuais prejuízos que possam sofrer com seus veículos, como roubos, furtos, colisões, entre outros.

O objetivo principal de uma APV é oferecer proteção e assistência aos seus associados em caso de danos ou perdas em seus veículos, por meio da divisão de custos entre os membros. As APVs geralmente estabelecem um fundo comum, formado pelas contribuições mensais dos associados, que é utilizado para cobrir as despesas decorrentes de sinistros.

É importante ressaltar que as APVs não são seguradoras e, portanto, não estão sujeitas à regulação e fiscalização do órgão regulador de seguros do país. Isso significa que elas não oferecem garantias legais aos associados e suas operações não são reguladas pelo governo. Além disso, as APVs podem apresentar variações na qualidade dos serviços oferecidos, bem como na eficácia de sua gestão financeira, o que pode representar riscos para os associados.

Por esses motivos, é importante que os consumidores que pretendem contratar os serviços de uma APV realizem uma pesquisa prévia sobre a reputação da associação, suas práticas e histórico de atendimento aos associados, antes de tomar uma decisão.

 

COMO INICIAR UMA ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO VEICULAR

Antes de iniciar uma Associação de Proteção Veicular (APV), é importante fazer uma pesquisa de mercado para identificar a viabilidade do negócio e as necessidades dos potenciais associados. É importante conhecer bem o mercado de seguros e as legislações aplicáveis para evitar problemas futuros.

 

A seguir, seguem alguns passos para iniciar uma APV:

 

Definir o modelo de negócio: existem diferentes modelos de APV, por isso é importante definir qual é o mais adequado para o seu público-alvo. Uma opção é criar uma APV regional, atendendo a uma cidade ou região específica, ou ainda uma APV com foco em um segmento específico de veículos, como motos ou carros de luxo.

 

Elaborar um estatuto: o estatuto é o documento que vai definir as regras e normas da associação, incluindo a finalidade, os direitos e deveres dos associados, as regras de administração e gestão financeira, entre outros aspectos.

 

Registrar a associação: a APV deve ser registrada em cartório, seguindo as normas e legislações aplicáveis.

 

Captar associados: é importante fazer um plano de marketing para captar associados e divulgar os serviços da associação, com campanhas publicitárias, eventos e outras ações de marketing.

 

Definir os serviços oferecidos: a APV deve definir os serviços que serão oferecidos aos associados, como assistência 24 horas, proteção contra roubos e furtos, cobertura de danos em caso de acidentes, entre outros.

 

Estabelecer o fundo comum: os associados devem contribuir mensalmente com um valor que será utilizado para formar o fundo comum da associação, que será utilizado para cobrir as despesas decorrentes de sinistros.

 

Contratar serviços terceirizados: a APV pode contratar serviços de terceiros, como empresas de rastreamento, empresas de assistência 24 horas, entre outras, para oferecer um serviço mais completo aos associados.

 

Investir em tecnologia: para garantir uma gestão eficiente e transparente, é importante investir em tecnologia, como softwares de gestão financeira e sistemas de monitoramento de sinistros.

 

Vale lembrar que a criação de uma APV exige conhecimento em gestão financeira, seguros e legislação. Por isso, é importante contar com a orientação de profissionais especializados para evitar problemas e garantir o sucesso do negócio.

 

VALE A PENA CONTRATAR UMA APV?

A Associação de Proteção Veicular (APV) pode ser um bom negócio, desde que seja administrada de forma eficiente e com transparência. No entanto, é importante destacar que as APVs não são seguradoras e, portanto, não são reguladas pelo órgão regulador de seguros do país. Isso significa que os serviços oferecidos pelas APVs podem apresentar variações na qualidade e eficácia de sua gestão financeira, o que pode representar riscos para os associados.

 

Por esse motivo, antes de ingressar em uma APV, é importante que o consumidor faça uma pesquisa prévia sobre a reputação da associação, suas práticas e histórico de atendimento aos associados, para tomar uma decisão informada. Além disso, é importante avaliar as coberturas oferecidas pela associação e comparar os preços com os de seguradoras tradicionais, para verificar se a APV oferece uma relação custo-benefício vantajosa.

 

Outro aspecto importante é a estabilidade financeira da APV. É importante avaliar a saúde financeira da associação, bem como a existência de reservas suficientes para cobrir eventuais sinistros. Além disso, é importante verificar se a associação tem políticas de transparência e presta contas regularmente aos seus associados.

 

Em resumo, a APV pode ser uma opção interessante para quem busca uma alternativa mais econômica ao seguro tradicional, desde que sejam tomadas precauções e que o consumidor faça uma análise criteriosa antes de ingressar na associação.

QUANTAS ASSOCIAÇÕES DE PROTEÇÃO VEICULAR EXISTEM NO BRASIL?

Não há um número exato de quantas Associações de Proteção Veicular (APVs) existem no Brasil, pois essas associações não são regulamentadas pelo órgão regulador de seguros do país. Por isso, não há um registro oficial que indique o número de APVs em atividade no país.

 

No entanto, de acordo com a Federação Nacional de Associações de Proteção Veicular (Fenaprov), entidade que representa as APVs, existem cerca de 1.600 associações registradas em todo o país. No entanto, é importante destacar que nem todas as APVs registradas estão em pleno funcionamento e algumas podem ter sido desativadas ou encerradas suas atividades.

 

É importante ressaltar que, por não serem regulamentadas pelo órgão regulador de seguros do país, as APVs são alvo de críticas e questionamentos de órgãos de defesa do consumidor e de seguradoras tradicionais, que apontam para a falta de transparência e qualidade dos serviços oferecidos por essas associações. Por isso, antes de ingressar em uma APV, é importante avaliar bem a reputação da associação e as coberturas oferecidas, bem como comparar com os serviços oferecidos por seguradoras tradicionais.

 


Dr. Wander Barbosa

Wander Barbosa, CEO do escritório Wander Barbosa Sociedade de Advocacia. Master Of Law Direito Empresarial. Pós Graduado em Direito Civil e Processo Civil. Pós Graduado em Direito Penal. Especializado em Recuperação Judicial e Falências pela Escola Paulista da Magistratura.

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